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15 agosto 2010

Quem Sabe ...

As vezes me pergunto,
Até que ponto os que me rodeiam estão certos,
Quando me chamam de louca e alienada.
Será que é porque ainda acredito no amor?
Amor, que arrebata, desarma e enlouquece,
Amor espontâneo, sem nada pedir,
Amor no significado íntegro, além do tempo e do espaço.
Será que esse amor existe de fato?
Amor apaixonado, insano, inconsequente,
Alguém seria tão louco quanto eu para amar assim?
Prefiro a insanidade do que amar pela metade.
Não quero um amor morno, busco a chama de um vulcão.
Amo com o coração, pouco me importa a razão.
Quem sabe um dia, no manicômio onde me encontro,
Alguém, tão maluco quanto,
Divida comigo sua camisa de força,
Seus sonhos, desejos e receios.
E, nessa doce e louca paixão,
Sem tempo nem razão, sejamos nós mesmos,
Loucos e apaixonados.
É...quem sabe?

Carla Piva







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