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09 abril 2011

Outono




Noite fria de outono
A solidão, única companhia
Corpo inerte... Abandono
Traz de volta a nostalgia.

A vida segue seu rumo

E eu no piloto automático
Os meus sonhos desarrumo
O coração no peito... Estático

Meus olhos buscam os teus, em vão...

O corpo descansa frio... Inerte
Levaste contigo, meu pobre coração...
E, de longe, meu sofrimento te diverte.

Carla Piva

Um comentário:

  1. Os poemas mais tristes sempre são os mais belos. Que assim seja apenas em letras sempre. Abraços, Carla. Paz e bem.

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